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domingo, 21 de agosto de 2011

“Diário de um Cão.” (Para Reflexão)


“Diário de um Cão.” (Para Reflexão)

1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!
1º mês:
- Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!
2 meses:
- Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova  'família humana  ' cuide tão bem de mim como ela o fez.
4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como  'irmãozinhos'. Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.
5 meses:
- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz  'pipi' dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam.. Deve ser correto tudo o que faço.!
12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto.
Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!
13 meses:
- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra.
Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.
15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue...
16 meses:
- Hoje me desceram da varanda.. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!
Direcionamos-nos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram.  'Ouçam, Esperem!' lati... se esqueceram de mim.... Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minh'alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém!
Mas somente dizem:  'pobre cãozinho, deve ter se perdido. '

18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus  'irmãozinhos'. Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras  'para ver quem tinha melhor pontaria'. Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.
19 meses:
- Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.
20 meses:
- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado  'calçada', mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor e terrível!

 Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho..Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pela está caindo...
Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem:  'não chegue perto'. Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir.  'Pobre cãozinho, olha como te deixaram', dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse:  'Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio'.. É melhor que pare de sofrer'.

A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...




“Ajude a abrir a consciência dos ignorantes e, assim, poder acabar com os maus tratos aos animais, especialmente com o problema de cães de rua.”(citação de autoria desconhecida)

"Respeitar os animais de estimação é respeitar a nós mesmos e a nossos semelhantes. Quem maltrata os animais, maltrata os seres humanos." (Mr.Altermas)

Texto me foi passado por email. Desconheço sua autoria, mas com permissão publico para reflexão e conscientização. O relato é comovente.


Mr. Altermas

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